segunda-feira, 25 de outubro de 2010

A Rosa E O Espinho


O que seria da rosa se todos tivessem medo dos espinhos?
Talvez ela vivesse mais tempo ou talvez, quem sabe, nem nasceria, pois o medo dos espinhos poderia fazer com que ela fosse arrancada assim que brotasse. Como se fosse uma erva  daninha.
 Percebe que o “Se” é uma incógnita?
Ninguém pode garantir que “Se” tivesse sido de outra forma hoje seria melhor.
Se é assim, então porque sempre nos questionamos “Se” eu tivesse tomado outra decisão, escolhido outro caminho, dito Não ao invés de Sim etc. minha vida poderia ser melhor?
Quem pode garantir?
Não se pode mudar o passado, mesmo que ele tenha acontecido a apenas um segundo atrás, podemos sim tentar mudar ou amenizar as conseqüências dele, mas nunca a ação já tomada. O pensar no "SE" só altera a conseqüência, não muda a ação e isto só aumenta o sofrimento pela decisão errada (?) e nada de bom vai acrescentar a nós. Então, por que insistimos em nos questionarmos do porque não termos tomado outra decisão?
  Talvez seja uma forma de mostrar para nós mesmo que estamos arrependidos da decisão tomada, como se nós fossemos várias pessoas numa só, como se precisássemos nos justificar. Só que assim ao invés de justificar estamos nos acusando para nós mesmo, o que em nada é bom, pois somos capazes de perdoar a maioria das pessoas que nos causem dor, mas somos incapazes de nos perdoar.
E “Se” pensássemos diferente?
Não há como!  Esse "SE"  também não existe e assim estamos fadados a nos machucar sempre que erramos, a não nos desculparmos e a não aceitarmos nossos erros.
Acho que não somos muitos racionais, concorda?
Mas não é bem assim, estamos sempre em busca da perfeição, mesmo sabendo que nunca a alcançaremos e com isso vamos aprendendo com nossos erros, reconhecidos, a nos caminhanado para sermos sempre melhores do que hoje.

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